A coleção da Moschino Outono/Inverno replicou a cena do quarto de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick , até as molduras das paredes e as pinturas renascentistas. Nos bastidores, Scott usava um moletom que dizia “Gilt Without Guilt”. Claramente, ele está desejando alguma opulência. “Eu estava pensando nos móveis que você encontraria em uma mansão: a cômoda Chesterfield, relógios de pêndulo, porta-retratos, tapetes persas, gaiolas”, explicou ele.
O desfile da grife foi como entrar um num palácio francês na era de Luís XVI, ou melhor ver o filme “A Bela e a Fera” em forma de roupas e acessórios. Em qualquer outra casa de moda, seria demais mas na Moschino, o exagero é necessário, e isso basta. Havia vestidos em forma de relógio de parede, bustiê feito de bandejas de pratas, vestido feito de harpa e outros trilhões de detalhes minimamente detalhado que Jeremy fez.
O desfile foi mágico, levou o público para outra realidade, pareceu uma história contada pela Moschino.
Gigi Hadid passou pela passarela duas vezes, seu primeiro look tinha um formato de cômoda, com direito a alças e tudo, com um corselet perfeitamente esculpido. Já seu segundo look, no qual fechou o desfile de uma forma icônica, foi um vestido de lamê dourado franzido e com a parte de baixo de chiffon branca, obviamente fazendo referência a cena do filme A Bela e a Fera onde a Bela dança com a Fera.