17.03.25
Gigi Hadid conversa com a Vogue sobre ser nova embaixadora da Havaianas
Postado por Equipe GHBR
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Gigi Hadid foi anunciada nos últimos dias como a nova embaixadora da marca conhecida por seus chinelos e a queridinha do Brasil, a Havaianas. A campanha protagonizada por Hadid ainda será lançada oficialmente no dia 18 de março, mas ela já conversou sobre sobre isso com a Vogue. Leia a entrevista completa e traduzida abaixo:

Os modelos favoritos de Gigi Hadid? Brazil Logo e Slim Point. Dois novos clássicos essenciais do guarda-roupa sul-americano, que já garantiram espaço no closet da modelo e prometem se tornar indispensáveis assim que os dias quentes chegarem.

“Cresci à beira-mar e não me lembro de um verão sem usar esses modelos icônicos”, revela Gigi Hadid.

De um simples calçado deixado de lado a um verdadeiro statement fashion, os chinelos Havaianas reconquistaram seu prestígio, e tudo indica que continuarão firmes como peça essencial no verão de 2025.

Quais valores você compartilha com a Havaianas?

“Busco promover a criatividade, a simplicidade e a individualidade, assim como a Havaianas. Gosto da forma como eles se comunicam com as pessoas por meio de designs acessíveis e de um estilo de vida livre.”

Qual é a conexão entre os chinelos Havaianas e seu próprio estilo?

Os chinelos Havaianas são sinônimo de conforto e versatilidade, o que combina perfeitamente com minha abordagem ao estilo no dia a dia!

Qual, na sua opinião, é o modelo Havaianas definitivo para investir?

É tão difícil escolher apenas um! Mas eu diria o Slim Point metálico, versátil e, ao mesmo tempo, perfeito para expressar sua personalidade.

Como você os usaria de dia? E à noite?

As Havaianas se adaptam a diversas ocasiões — dos dias na praia aos passeios descontraídos. Eu as combino com tudo, desde jeans até vestidos.

Você se lembra do primeiro par de Havaianas que comprou?

Cresci na praia, então, honestamente, não me lembro de um tempo em que não as usasse!”

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

 

13.03.25
Gigi Hadid é capa da Vogue US na edição de Abril 2025 e concede entrevista
Postado por Equipe GHBR
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Gigi Hadid está estampando pela segunda vez na sua carreira uma capa solo para Vogue Americana, na edição de Abril 2025, com um ensaio fotográfico inspirado na Era do Jazz, capturado por Annie Leibovitz, que destaca a versatilidade e o talento de Hadid. Além do ensaio incrível a edição também conta com uma entrevista na qual Gigi compartilha aspectos íntimos de sua vida pessoal e profissional. Ela discute sua experiência como mãe de Khai, fruto de seu relacionamento com o ex-namorado Zayn Malik, enfatizando a importância de um ambiente familiar harmonioso e colaborativo para o bem-estar da filha. Além disso, Gigi revela detalhes sobre seu relacionamento com o ator Bradley Cooper, destacando como ele a introduziu ao mundo do teatro e como compartilham interesses artísticos. A entrevista também aborda sua mudança para a zona rural da Pensilvânia, buscando uma vida mais tranquila e privada, longe dos holofotes de Nova York. Gigi reflete sobre sua trajetória na moda, desde o início precoce até a consolidação como uma das principais modelos da atualidade, e explora suas incursões em outras áreas criativas, como a apresentação de um programa na Netflix e o lançamento de sua linha de roupas de caxemira, Guest in Residence. Leia a entrevista completa e traduzida abaixo:

Você pode dirigir 90 minutos de Nova York e sentir como se nunca tivesse saído. Os mesmos restaurantes, as mesmas pessoas, as mesmas conversas, as mesmas roupas. E então você pode dirigir 90 minutos de Manhattan e sentir como se estivesse em um país diferente: Florestas densas, riachos correndo ao longo de estradas não asfaltadas, avisos pregados em postes telefônicos alertando caçadores de veados contra invasão. Pode haver alguns mercados gourmet e pousadas com placas minimalistas com fontes sem serifa, mas em janeiro eu visitei a Gigi Hadid na Pensilvânia rural, o único marco notável que vejo em qualquer lugar perto de sua casa é um humilde posto de gasolina.

“Bem-vinda!”, gritou Hadid do batente da porta de uma casa longa e baixa camuflada nas colinas ao seu redor. É uma estrutura moderna, mas feita com materiais reciclados e janelas largas que emolduram a paisagem. Os espaços internos são limpos, mas com marcas da desordem da criação dos filhos e da vida em geral: Caixas de papelão fechadas, canecas no balcão da cozinha, fotos de uma viagem à Disney. Hadid — alta, esbelta e sem maquiagem — estava vestindo calças de moletom pretas da Nike e um suéter de sua linha de roupas em caxemira, Guest in Residence, com o cabelo preso até a metade.

Uma camada de neve cobria o chão e pingentes de gelo estavam pendurados no teto, mas lá dentro o fogo estava queimando e parece que em cada cômodo tinha uma vela acesa. Ela está no local há cerca de oito anos, ela me conta, desde que comprou uma fazenda de lavanda com sua mãe, Yolanda, e sua irmã, Bella, em 2017. Pergunto a ela por que ela se mudou para cá em primeiro lugar — conversa fiada de nível básico, mas Hadid responde francamente: “Chegou a um ponto na minha carreira em que começaram a haver câmeras do lado de fora todos os dias em Nova York. E havia uma escuridão nisso para mim.”

A imagem das Hadids na Pensilvânia não é nova: Gigi e Bella são garotas do hipismo, transplantadas dos cânions de Malibu para os pastos do Condado de Bucks, cavando no jardim de ervas ou matando mosquitos em live no Instagram. Enquanto nos acomodamos em seu sofá sinto que Gigi quer contar a história de como ela chegou aqui de forma mais profunda. Sim, este era um lugar para passar a pandemia, então um cenário rural para os primeiros dias de vida de sua filha Khai, agora com quatro anos. Mas a fuga também era uma necessidade. Sua fama, como uma das primeiras “modelos do Instagram”, veio com invasões de privacidade que ultrapassaram os limites. E ela é direta sobre o efeitos colaterais: “Chegou a um ponto em que eu tinha três dias de folga e ficava dentro de casa por três dias. E isso é muito intenso.” Quando falo por telefone com John, seu chefe de segurança por quase uma década (que prefere que usamos apenas seu primeiro nome), ele descreve um conjunto de dias particularmente cansativos alguns anos atrás. O plano dela era apenas se esconder em seu apartamento para se recuperar, mas isso não daria certo, John decidiu, e ele descobriu uma maneira de levá-la à praia com uma amiga.

“As duas meninas ficaram no mar o dia todo, e voltamos para a cidade mais tarde naquela noite”, lembra John. “Acho que coisas assim foram capazes de reenergizá-la, de permitir que ela se sentisse — eu realmente odeio usar a palavra normal, mas às vezes o mundo dela é um pouco incomum, com certeza.”

Um dia de praia roubado foi uma aberração, no entanto. “Eu senti que, mesmo quando eu estava apenas tentando vestir algo casual e ir tomar um café ou ir à farmácia, para sair, alguém tinha um comentário: “Por que ela está vestida assim? Ela parece uma desleixada. Ela parece sobrecarregada, tanto faz”, diz Hadid. Ela também é direta sobre a atenção dada ao seu corpo: “Ela é muito gorda” ou “Ela tem um transtorno alimentar” eram os tipos de coisas que ela ouvia regularmente. “Já fui chamada de todas as coisas possíveis”, ela diz. “E então eu liguei para minha mãe um dia e eu disse, ‘Ei, eu preciso de um lugar para ir.’ ” Estamos juntos há não mais do que 20 minutos, mas ela se emociona, suas palavras ficam presas na garganta. A experiência que ela está descrevendo pode ter ocorrido anos atrás, mas ainda é recente e dolorosa. “Aprendi da maneira mais difícil”, diz Hadid sobre o acesso que ela ofereceu às pessoas no início de sua carreira. “Houve momentos no começo em que eu me doei demais.”

Pode ser facilmente esquecível que conhecemos Gigi Hadid a tanto tempo, desde que ela era uma jovem jogadora de vôlei, andando pelos fundos da cozinha de sua mãe nos bastidores de “The Real Housewives of Beverly Hills” (“Eu nem ao menos conhecia aquelas mulheres,” ela disse. “Foi uma parte realmente pequena da minha vida.”)

Mas houve um momento em que a fama, ou mesmo sua carreira como modelo, parecia longe de ser inevitável. É de conhecimento geral que Hadid teve seu primeiro trabalho como modelo quando tinha dois anos (para Baby Guess, uma conexão por meio de sua mãe) o que poucos sabem, talvez, é que sua mãe praticamente proibiu qualquer outro trabalho de modelo até Hadid chegar ao final da adolescência para que sua filha pudesse se concentrar em outras coisas: esportes, escola, amigos, teatro. Como Hadid conta agora, quando estava decidindo onde fazer faculdade, ela considerou quase igualmente a ideia de jogar vôlei quanto a ser modelo. No verão antes de se matricular na New School em Manhattan, ela passou um mês em Londres, “fazendo ensaios com diferentes fotógrafos em porões assustadores, fazendo longas viagens de metrô para go-see aleatórios”, diz ela. Então, em seus dois anos de graduação, ela estudou psicologia criminal e imediatamente se envolveu nas aulas. “Quando eu era criança e tinha que ficar em casa para me recuperar, eu assistia Forensic Files ou Food Network.” (A escola de culinária era, e ainda é, outra possibilidade — ela adora cozinhar.) Tudo o que ela fazia — e esse é um tema — ela queria fazer completamente. “No vôlei”, diz o treinador do clube de ensino médio de Hadid, Aaron Wexler, que ainda treina, mas também tem um podcast, Within the Game, “você pode bater muito forte ou pode dar uma gorjeta” — um movimento mais suave e estratégico. “E Gigi me disse uma vez — nunca vou esquecer — ‘Eu não vou dar uma gorjeta, treinador.’ Ela disse, ‘Eu vou fazer isso.'” (Sua precisão, Wexler me diz, era menos garantida, mas isso não a impediu.)

No início de sua carreira, Hadid tinha um jovem agente na IMG que ela sentia que não a levava a sério, então ela criou coragem para enviar um e-mail ao chefe da agência dizendo que queria mais do que “um amigo que iria a festas de moda comigo”. Isso a levou a Luiz Mattos, que ela conheceu no elevador dos escritórios da IMG a caminho da reunião. A química foi imediata. “Eu estava tipo, ‘Ok, vamos falar sobre nossas metas para os próximos cinco anos'”, diz Mattos, que representa Hadid há mais de uma década. “E ela olhou para mim como, Ai meu Deus, você acha que eu posso fazer isso? Eu disse, eu sei que você pode.

Sua carreira começou a acelerar. Donatella Versace foi uma das primeiras campeãs. Ela foi uma das primeiras, como Hadid coloca, “A ser como, ‘Seu corpo atlético de vôlei é a coisa mais sexy que eu já vi’, embora essa não fosse realmente a opinião da moda na época.” Nela, Versace viu algo das supermodelos icônicas que ela ajudou a lançar nos anos 90: “As Supers eram definidas por sua individualidade, sua personalidade, sua força e o fato de que elas celebravam isso em editoriais e na passarela”, diz Versace. “Gigi para mim tem esse mesmo espírito.”

Hadid considera tudo isso um tanto fortuito: ela era a garota certa para um momento de mudança de vibe, quando a cultura estava se afastando de modelos intocáveis ​​e inalcançáveis. E, enquanto isso, ela estava se divertindo muito, circulando em uma cena criativa despreocupada de Nova York. Ela era e ainda é uma boa amiga da artista Austyn Weiner, que conheceu em São Francisco em um ônibus de turnê em 2013, quando as duas garotas estavam namorando músicos. Weiner e seu namorado na época estavam saindo, “sendo muito turbulentos — muito quase famosos”, diz Weiner. (“O epítome de uma namorada artista de rock and roll da Califórnia”, é como Hadid descreve sua primeira impressão de Weiner.) “E acho que imediatamente me tornei esse espaço seguro neste ambiente novo para ela”, diz Weiner.

Weiner teve a ideia de respingar tinta acrílica em Gigi, de 18 anos, e fotografá-la para uma série que ela chamou de Cover Girl. “Nós a colocamos no chuveiro do meu pequeno apartamento na China. Quase não havia água morna. Ela sempre diz que nunca foi tratada tão mal em uma sessão de fotos”, brinca Weiner. “Eu era tão jovem, e era uma honra estar na frente da câmera de qualquer pessoa”, rebate Hadid, “Ainda mais da minha amiga e alguém cuja arte eu realmente amava”. O trabalho, diz Weiner, “Foi um carimbo de um momento no tempo, mas também foi o início do nosso relacionamento centrado na arte”. Desde então, a amizade delas foi cercada por projetos criativos. “Meu mundo é centrado na criação — e, em um meio completamente diferente, o dela também”, diz Weiner.

O que Hadid cria? Sessões editoriais, momentos virais na passarela e campanhas de moda — mas ela também se aventurou fora desse mundinho. Em 2023, ela co-apresentou a segunda temporada do reality show Next in Fashion da Netflix com seu amigo Tan France. Em um episódio, ela julgou os concorrentes para Versace e ela estava tão nervosa que suas mãos tremiam, lembra France. Durou apenas um episódio; “Ela sabia que tinha acertado”, diz France. Esses empreendimentos podem ser apenas excursões profissionais de 20 e poucos anos — embora de uma variedade glamorosa — ou podem ser o esboço de um futuro além da moda. Uma pista está na maneira silenciosa e atenciosa com que ela lançou seu primeiro empreendimento comercial real sem seu nome costurado nas etiquetas ou anunciado explicitamente nos itens, como se quisesse testar seus instintos e perspicácia neste mundo sem se apoiar (apenas) em sua fama. Alguém poderia, em teoria, entrar em uma loja da Guest in Residence e não saber que tem algo a ver com ela.

E então há o cuidado criativo que Hadid aplica à sua vida pessoal, particularmente como mãe. Na Pensilvânia, ela me conta que ela e Khai têm escolhido cores para se vestir — da cabeça aos pés. No banheiro dela, há banheiras de plástico cheias de brinquedos — para suas “festas no banho”. Um espaço sob uma escada foi convertido em um espaço de recreação com tema de selva, completo com plantas falsas. “Eu podia ver que Khai estava interessada nisso”, diz Hadid sobre o espaço negligenciado, “Então uma semana quando ela estava na casa do pai, eu disse: ‘Vou à Target e vou dar uma turbinada nisso.'”

O pai de Khai é o ex da Hadid, o cantor Zayn Malik, com quem ela divide a guarda. Os dois namoraram por cerca de seis anos, e seu relacionamento foi acompanhado por um interesse raivoso — particularmente em direção à sua conclusão (cujos detalhes você pode procurar, embora esteja claro ao falar com Hadid que eles estão muito no passado). Hadid folheia as fotos em seu telefone, mostrando-me cenas de Malik segurando Khai no primeiro dia da pré-escola e descrevendo a musicalidade inata que Khai recebe de seu pai. “Zayn e eu fazemos nossos cronogramas de custódia com meses de antecedência”, diz Hadid, planejando tudo em torno das semanas em que eles têm Khai.

“Isso não significa que não mude aqui e ali, mas nós ajudamos um ao outro e apoiamos um ao outro.” Ela e Malik entraram nessa nova fase de sua parceria com “amor e um sentimento de camaradagem”, ela diz, aceitando — mais ou menos — que seu relacionamento provavelmente ficará para sempre sob algum tipo de microscópio. “Há a parte difícil do mundo saber tanto e achar que sabem tudo”, diz Hadid. “E no final do dia, não estamos interessados ​​em contar a todos a nossa história inteira. O que nos interessa é criar nossa filha juntos, com tanto respeito um pelo outro, e não apenas como co-pais, mas pelo que passamos juntos.”

Ela me entrega um casaco pesado da Carhartt para usar lá fora (minha jaqueta está no carro), e enquanto caminhamos pela neve, ela para e se inclina sobre uma grade aberta. “Olá”, ela diz, se abaixando para espiar. “Tem um amigo sapo morando lá embaixo. Khai gosta de falar com ele.” Aninhada entre pilhas gigantes de lenha, há uma vila de fadas, sonhada por Hadid; uma casa de brinquedo que ela e Khai pintaram com listras rosa e brancas fica ao lado de uma academia de escalada. Nos fundos da propriedade, vejo um pequeno riacho; no verão, eles vão colher argila para cerâmica de suas margens.

Ser mãe “Só a tornou mais ela mesma”, diz Weiner. “Gigi não quer estar em uma boate na cidade em uma terça-feira à noite.” Hadid me leva pela sala de artesanato, um espaço longo com laterais de vidro com vista para a piscina, onde pompons, palitos de picolé e olhos esbugalhados são dispostos em latas de vidro como chicletes em uma loja de doces. Khai consegue pintar em uma das paredes da sala; parece ter tido o efeito de evitar uma bagunça em outro lugar, Hadid me diz, embora esta seja uma casa onde parece que uma bagunça às vezes pode ser encorajada.

“É uma coisa linda que ela fez — criou um espaço aqui onde pode dar a Khai a experiência mais normal possível”, diz Adrienne Tosti, que se descreve como “A amiga mãe de 1,75 m e dona de casa de Gigi”, e Hadid descreve, simplesmente, como uma de suas melhores amigas. Tosti se mudou para a Pensilvânia com o marido quando estava grávida e conheceu Hadid em uma aula local para mães e filhos: “Minha filha estava usando um vestido de princesa de camisola da Elsa”, diz Tosti, “E Khai também estava usando algo relacionado à Elsa, e elas se entreolharam e disseram, Ok, estamos na mesma página”. Ela e Hadid passam grande parte de suas horas de criação de filhos juntas, ao que parece, estacionadas na piscina no verão, indo ao parque de trampolins, levando suas filhas para a cidade para visitar o Museu de História Natural. “Recebemos a programação e pensamos, Ok, então o que vamos fazer na segunda-feira?”, diz Tosti.

Hadid descreve sua vida como uma espécie de vida dupla, uma maneira de habitar identidades distintas no dia a dia. “Brinco com minhas amigas mães que me sinto a Hannah Montana da moda”, diz ela. “Se você me conhecesse apenas em um ensaio fotográfico, não teria uma visão completa de quem eu sou. Sinto que, como modelo, sou uma performer. E não acho que me ver andando por aí,” ela gesticula para a paisagem, “grite supermodelo.”

Por mais que a maternidade tenha proporcionado a Hadid uma vida além da moda, também a ajudou a traçar um caminho através da fama. Como divide seu tempo entre a Pensilvânia e Nova York, já não vale tanto a pena para os paparazzi acamparem na porta de seu apartamento em Manhattan. Ao mesmo tempo, ela desenvolveu um grau de serenidade notável em relação à sua própria exposição — “Isso faz parte do trabalho; quando você é uma figura pública, isso vem com o território”, diz ela.

Quando se trata de Khai, no entanto, ela é firme. Depois do nascimento da filha, Hadid escreveu uma carta aberta aos paparazzi — um pedido moderado para que ocultassem o rosto de Khai. “Nós não crescemos saindo de casa pensando: ‘De que ângulo alguém pode estar me observando?’”, diz Hadid. “E isso não é algo que quero que faça parte do pensamento dela.” A carta, claro, não mudou tudo. Se percebe um fotógrafo enquanto estão no parque, ela coloca Khai rapidamente no carrinho, abaixa a proteção contra o sol e transforma a situação em um jogo: “Vamos ver quão rápido conseguimos chegar em casa!” Mas, depois da carta, há alguns fotógrafos que, ao vê-la com Khai, simplesmente abaixam suas câmeras.

A quantidade de conteúdo sobre a filha que compartilha em suas redes sociais é uma questão interna de equilíbrio. “Não acho que seria totalmente genuíno não postar nada sobre Khai”, diz ela, “mas também não quero publicar nada que tire sua privacidade e tranquilidade.” Pergunto se ela já pensou em desistir completamente das redes sociais, mas isso claramente não faz parte de sua natureza. “Vou para Paris, e há pessoas na frente dos desfiles que são minhas fãs há 10 anos. E eu amo isso. Amo me conectar com as pessoas… Sou grata pelas redes sociais e pela forma como elas me conectaram com o mundo. Eu não teria a mesma carreira sem elas.”

As pressões, ansiedades e benefícios das redes sociais são temas sobre os quais ela claramente já refletiu bastante. Mais tarde, ela até me manda uma mensagem para elaborar melhor: “Meu Instagram é como uma carta enviada pelo correio”, diz ela. “Se você me segue, tem que ter paciência, a vida precisa carregar… É diferente da forma como as redes sociais pareciam quando eu era mais jovem. Não é algo que me vem tão naturalmente como era quando o Instagram começou.”

Hadid atribui à terapia e ao simples fato de estar amadurecendo a ajuda para equilibrar seu lado prestativo e trabalhador com o desejo de “ter respeito por si mesma”. Agora, ela acha mais fácil dizer não e até encontra força em justificar suas escolhas: “Nunca me arrependo de dizer: ‘Não posso aceitar esse trabalho. Estou com Khai essa semana.’ Esse é simplesmente o limite que estabeleci.”

Mais uma vez, Hadid fica à beira das lágrimas ao descrever a vida que construiu para sua filha nesse refúgio tranquilo — as “florestas secretas” e as casinhas de brincar pintadas, mas, mais importante ainda, a comunidade. “Khai está protegida pelas amizades que temos aqui. E isso significa…”, ela pausa, visivelmente emocionada, “isso significa muito para mim.”

Hadid me leva até uma delicatessen para buscar sanduíches para o almoço, dirigindo com confiança pelas estradas geladas. No caminho, conversamos sobre a posse presidencial (ela assistiu e acha importante se manter informada, independentemente das preferências políticas), exercícios (ainda se considera uma atleta, tem trocado mensagens com o Coach Wexler e até pesquisou ligas de vôlei para adultos na região) e os musicais da Broadway que viu recentemente. “Sweeney Todd foi incrível! Passei duas semanas andando por Nova York cantarolando The Ballad of Sweeney Todd”, conta ela. Seu favorito, no entanto, é Wicked, que já assistiu nada menos que dez vezes. Fica a dica para Jon Chu: que tal escalá-la para uma das continuações?

“Não quero simplesmente atuar em séries e filmes como ‘a namorada sem graça’”, diz Hadid. E sobre fazer teatro? “É um sonho”, ela sussurra, quase sem querer admitir. “Mas dá medo dizer isso em voz alta.”

“Bradley” — no caso, Bradley Cooper, seu namorado há mais de um ano — “me fez redescobrir o prazer de ir ao teatro, e é tão bom trazer isso de volta para minha vida.” Os dois se conheceram em uma festa de aniversário no quintal da casa de um amigo em comum — ironicamente, talvez o cenário mais comum possível para dois superastros começarem a namorar.

“Todo mundo quer viver um romance de forma natural”, diz Hadid. “E, sinceramente, até para meus amigos que não são famosos, isso já é complicado. Onde você vai? Como conhece alguém? Você só começa a puxar papo com uma pessoa aleatória? E, no meu caso, ainda tem a questão extra da privacidade e segurança. A gente quer acreditar que as pessoas vão respeitar isso, que não vão correr para ligar para o TMZ ou postar no Deuxmoi… Mas no fim das contas, nunca dá para ter certeza.”

Por mais complicado que seja para namorar sendo uma supermodelo, Hadid descreve seu relacionamento atual como “muito romântico e feliz”. Ainda assim, há aspectos que prefere manter só para si — não porque haja algo secreto nisso, mas simplesmente porque “não faz parte da nossa relação compartilhar certas coisas, por qualquer que seja o motivo”.

Ela sabe que sempre haverá aqueles “fontes anônimas” que alimentam um ecossistema inteiro de manchetes clickbait, divulgando informações que “estão meio certas e meio erradas”, como ela mesma diz. Mas no fim das contas, “você tem que deixar passar; não dá para corrigir tudo o tempo todo”.

O pouco que compartilha sobre esse relacionamento dá a sensação de que talvez ele não tivesse acontecido em uma fase anterior de sua vida. “Acho que chegar ao ponto de saber o que você quer e merece em um relacionamento é essencial”, diz ela. “E encontrar alguém que esteja em um momento da vida em que também sabe o que quer e merece… e então os dois fazem seu próprio trabalho individual para estarem juntos da melhor forma possível. Eu simplesmente me sinto muito sortuda. Sim, sorte é a palavra.”

“Eu o respeito muito como criativo,” ela continua, “e sinto que ele me dá tanto: incentivo e, simplesmente, crença. Para as pessoas que você admira te incentivarem, isso pode criar tanta confiança em si mesma. Tipo, qual é o pior cenário se eu fizer uma audição para isso? Você simplesmente dá o salto e se joga.”

No dia seguinte, oito andares acima, em um estúdio brilhante e branco na West Side de Manhattan, Gigi Hadid não está exatamente dando um salto, mas radia parte da energia da jovem fã de teatro musical que ela já foi, se apresentando para a câmera. “Sempre fui impressionada pela Gigi,” diz Miuccia Prada, outra das suas primeiras apoiadoras. “Ela é incrivelmente profissional e encantadora ao mesmo tempo, sempre de bom humor e gentil. Ela ocupa um lugar especial não só no mundo da moda, mas já há muito tempo. Isso é resultado do trabalho árduo e do compromisso que ela coloca em tudo o que faz.”

Hadid está fotografando as roupas da coleção primavera/verão da Guest in Residence, a nova coleção será lançada em apenas 10 dias. O estúdio está cheio de adereços: pistolas d’água, Hula-Hoops, espaguetes de piscina de espuma, chinelos, tênis New Balance com os cadarços desamarrados. O tema da sessão é “cartão postal de lugar nenhum,” ou, talvez mais apropriadamente, qualquer lugar onde o sol brilhe. Hoje, está cerca de 20 graus lá fora, mas no estúdio é um dia de piscina.

Hadid incorporou sua própria narrativa ao conceito. “Ele está voltando em breve,” ela canta em falsete, se jogando sobre uma bola de praia gigante. Ela é a esposa de um astronauta dos anos 50, olhando para o Sputnik enquanto toma um martini. É um pouco plástico, um pouco Stepford. Dá para perceber que as outras modelos na sessão, tão dispostas quanto estão, ainda não pegaram totalmente o ritmo da narrativa dela, embora ela esteja explicando gentilmente. Inicialmente, a ideia era que seu cabelo fosse bem natural, ela conta, mas pediu para seu estilista, Dimitris Giannetos, modelá-lo em um corte estilo Mary Tyler Moore, aquele sorriso de cabelo. “Estou pensando nos cupcakes,” Hadid canta mais de uma vez enquanto a câmera dispara. “Todo mundo sabe que eu trouxe cupcakes?”

Funcionários da Guest in Residence, do estagiário de verão que virou coordenador de marketing ao gerente de e-commerce, começam a aparecer. Além das pessoas centrais envolvidas na sessão — Rossella Raffi, a diretora de marketing; o parceiro de negócios de Hadid, Isaac Ross; o diretor de arte, Paolo Santosuosso — não parece que a equipe precisa estar lá, mas eles se acomodam ao longo da lateral, confortáveis mesmo assim. “Com Hadid”, diz a diretora de design da Guest in Residence, Sijeo Kim, “não é tipo, Ok, eu tenho toda a autoridade, então você faz isso,” ela me conta. “É mais como, Estamos juntos nisso. Vamos conversar sobre a ideia.” Kim descreve seu primeiro encontro com Hadid em seu apartamento; ela estava cuidadosamente vestida de preto, como parte da equipe de apoio, enquanto Gigi usava uma jaqueta de couro com ombros poderosos — ambas agora cientes de que estavam experimentando papéis.

Hadid se senta ao nosso lado enquanto Kim conta a história; é hora do almoço e um prato de comida do Oriente Médio está equilibrado em seu colo. “Um ombro poderoso — muito diferente de mim!” ela exclama. A voz de Kim estava trêmula durante aquele primeiro encontro, quando ela mostrou a Hadid amostras de seus primeiros trabalhos de design, “e então Gigi disse: ‘Está tudo bem, minha voz também treme o tempo todo.’” A relação delas, como muitas das relações inicialmente profissionais que Hadid começa, se tornou pessoal. Elas têm um grupo no WhatsApp que já dura um bom tempo, onde trocam inspirações — desde arquitetura coreana até uma camiseta que se tornou um item constante no guarda-roupa de Hadid.

Raffi, que viajou bastante com Hadid enquanto estavam promovendo uma coleção que ela fez com Tommy Hilfiger no começo de sua carreira, descreve uma viagem inesquecível a Tóquio, onde foram cercadas por multidões de fãs, incluindo uma boneca gigante de Gigi que as seguia pela cidade. No meio de tudo isso, Hadid conseguiu organizar um jantar de aniversário para Raffi. “Isso é um indicativo de quem ela é. Ela realmente presta atenção, e valoriza a equipe ao seu redor,” diz Raffi. “Isso te motiva. E também é algo raro.” Quando a equipe da Guest in Residence precisa ficar até mais tarde no escritório, interferindo no horário da equipe de limpeza, Hadid sempre faz questão de agradecer a eles, diz Raffi. Hadid, no entanto, tem consciência de que não pode construir uma empresa apenas com cupcakes e jantares de aniversário: “Às vezes eu tenho que dizer o que é difícil e realmente ser a chefe,” ela me conta.

Quando a sessão de fotos termina, Hadid rapidamente se troca para um conjunto de moletom de cashmere da Guest in Residence. “Não sou uma grande consumidora,” ela admite. “Meu guarda-roupa é basicamente composto do essencial que venho reestruturando.” Isso foi parte da motivação para a criação da Guest in Residence, ela diz. Queria vender peças que durassem e tivessem menos impacto no meio ambiente do que a maioria das roupas de grife. (Ela se empolga falando sobre a qualidade da caxemira, cadeias de suprimento e como estão replantando as áreas onde os bodes de caxemira pastam.) Ela é tanto líder quanto aprendiz quando se trata da Guest in Residence: uma das coisas que mais gosta de fazer, quando tem tempo, é passar pela loja e observar como as pessoas estão interagindo com as roupas. “Eu começo a perguntar o tamanho delas, se posso ajudar, e elas ficam tão confusas,” ela diz. “Elas me olham como se perguntassem: Será que ela trabalha aqui o tempo todo?”

Estamos a poucos quarteirões do Shed, o espaço de exibição que atualmente abriga “Luna Luna,” uma mostra de carrosséis e brinquedos de parque de diversões há muito negligenciados, projetados por ícones da arte do século 20, como Keith Haring e Roy Lichtenstein, e eu quero que ela visite a exposição. (Ela não terá tempo, claro. Seu cronograma, como sei, está bloqueado meses adiante.) O amor dela por parques de diversões é bem documentado, originado, ela me conta, em viagens para o fantástico Efteling, na Holanda, com sua mãe holandesa quando era criança. “Isso realmente abriu minha mente — não apenas sobre parques e brinquedos, mas algumas das minhas primeiras memórias de realmente olhar ao redor.” Trabalhar com Karl Lagerfeld, em particular, ela diz, trouxe isso de volta: “Caminhar para aqueles sets da Chanel — eu me senti como uma criança em um parque de diversões. Soou como um sino na minha cabeça.” Quando ela manda uma mensagem mais tarde, explica um pouco mais. Seu trabalho na Guest in Residence está tentando recriar isso: “Nossa conversa me fez pensar sobre como me colocar em situações criativas me faz sentir como uma criança novamente,” ela escreve.

Daqui a alguns meses, Hadid completará 30 anos—certamente já não é mais uma criança— e eu pergunto se ela sente que um novo capítulo está começando. (E para quem vai acompanhar a lenta rolagem de seu feed nas redes sociais: Sim, haverá uma festa, e ela está pensando em torná-la formal, talvez com um tema, “algo um pouco camp.”) “Estou animada para os 30,” ela diz. “Sinto que muitas das coisas na minha carreira, nos meus relacionamentos, na minha vida, nas minhas amizades, que as pessoas normalmente passam nos seus 30, eu passei nos meus 20.” Seu objetivo para o ano que vem é fazer mais das coisas que a assustam, que talvez façam suas mãos tremerem um pouco. “Depois de 10 anos fazendo esse trabalho, eu não fico nervosa mais. Eu tenho que lembrar que, se me sinto assustada ou intimidada, isso significa que estou animada. E sim, nesse ponto, por que não tentar?”

Pergunto se alguma vez sentiu que as coisas estavam se movendo rápido demais para ela—em sua carreira, mas também ao se tornar mãe. “Para muitas mães, existe essa imagem perfeita de como elas deveriam ser e como as coisas deveriam acontecer,” ela diz, mas para ela e Khai, elas estão aprendendo todo dia. “Crescemos juntas. Você acorda e faz o seu melhor e percebe que isso é o suficiente, e há uma beleza em não necessariamente saber exatamente como isso vai acontecer.” Ela faz uma pausa, como se ciente de que esse mesmo sentimento poderia ser aplicado a vários momentos decisivos em sua carreira, relacionamentos, criação de filhos— vida em geral. “Acho que essa é uma grande lição que eu precisava. E provavelmente uma das razões pelas quais Khai veio até mim. Você não pode estar sempre no controle. Você não pode planejar tudo. Você pode olhar para uma experiência como o momento certo ou errado para qualquer coisa, se esse for o seu ponto de vista. Agora, eu só me dou graças e vejo quantas coisas eu já consegui lidar. Passo a passo, eu aprendi. Eu passei por isso.”

Tradução e Adaptação: Gigi Hadid Brasil

04.02.25
Vogue anúncia o Dress Code do Met Gala 2025
Postado por Equipe GHBR
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Como já sabemos o Met Gala já tem uma data para acontecer esse ano que será no dia 05 de Maio com Colman Domingo, Lewis Hamilton, Pharrell Williams e Asap Rocky como anfitriões do baile anual ao lado de Anna Wintour como também já temos um tema que será “Superfine: Tailoring Black Style”. 

E agora a Vogue anúnciou nesta terça-feira, 04 de fevereiro, o dress code que os convidados deverão seguir para suas vestimentas no evento que será “Tailored for You”.

De acordo com o Met, o código de vestimenta é uma referência ao foco da exposição em moda masculina e é “propositalmente projetado para fornecer orientação e convidar à interpretação criativa”.

“Tailored for You” pode ser interpretado de inúmeras maneiras, mas significa principalmente adotar looks que reflitam o estilo pessoal de cada um. Certamente podemos esperar interpretações inspiradas sobre ternos, de versões da silhueta zoot popularizada por músicos de jazz na década de 1940, aos estilos ousados ​​e coloridos usados ​​por sapeurs congoleses, embora outros itens básicos da moda masculina, como chapéus, gravatas e talvez bengalas, broches e lenços de bolso, provavelmente também tenham uma forte presença.

Esperamos que, como todo ano, Gigi Hadid compareça ao evento, acompanhem nossas redes sociais Twitter e Instagram para saber em primeira mão quando a modelo confirmar a sua presença!

Tags: Notícias
23.12.24
Gigi Hadid fala sobre seu Natal para The Standard
Postado por Equipe GHBR
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Gigi Hadid conversa com The Standard sobre caxemira, guarda compartilhada e os pijamas de cowboy que ela e Bella Hadid usarão neste natal. Leia a entrevista completa e traduzida abaixo:

Gigi Hadid está ocupada sonhando com o Natal perfeito, co-parentado. A supermodelo de 29 anos me conta que tem “planejado muito” com seu ex-parceiro Zayn Malik e está visivelmente empolgada em fazer as festas de fim de ano da melhor forma possível para a filha de quatro anos, Khai.

“Tudo fica mais especial vendo através do olhar dela”, continua. “Este ano, Zayn e eu estamos em parceria para começar o ‘Elf On The Shelf'”, Hadid diz sobre a tradição em que os pais colocam um elfo de brinquedo “causando caos na casa” a cada noite, para as crianças descobrirem pela manhã.

O sotaque de Hadid de Los Angeles fica empolgado na medida que ela começa a contar seus planos festivos. Ela vai organizar a celebração em sua casa de fazenda na Pensilvânia, algo que “faz há anos”. E é claro que será um evento de alto nível: sua mãe, a ex-modelo holandesa-americana Yolanda Hadid, a irmã, a modelo Bella, o irmão, o modelo e ator Anwar até que ela desvia o olhar e diz: “Então, sempre acabamos tendo mais gente.” 

De qualquer forma, Hadid está preparada para se aventurar. “Por 10 anos, fizemos a decoração de casinhas de biscoito de gengibre na véspera de Natal, mas talvez eu mude isso”, diz ela. “Talvez eu me meta em problemas, mas sou a anfitriã.” 

Este também é o primeiro ano em que ela vai abandonar os pijamas combinando em favor de conjuntos temáticos. “Este ano, todos são relacionados a cowboys, o que é divertido”, ela diz.

Durante a maior parte dos meses de inverno, no entanto, você pode esperar ver Hadid não de calças de couro, mas envolta em caxemira de sua própria criação. Em agosto de 2022, ela fundou a Guest in Residence, uma linha 100% caxemira que começou com uma seleção básica de suéteres trançados e calças de moletom, além das camisas de rugby, que se tornaram um item essencial. Dois anos depois, a marca oferece coletes jacquard, camisas xadrez, jaquetas acolchoadas o que você imaginar, ela pode produzir em fibras macias, a partir de £92.

A marca continua a se expandir: no Reino Unido, você pode encontrá-la nas lojas Selfridges, Harrods e na Net-a-Porter. No final deste ano, ela abriu uma loja em LA, que se junta à loja principal na Bond Street, em Nova York, bem perto de seu (atualmente infestado de ratos) apartamento na cidade. “Adoro ter nosso escritório e loja em Nova York tão perto de mim que posso ir lá conferir toda semana. Conheço todos que trabalham lá”, diz ela. “Mas agora tenho que deixar o bebê crescer e confiar que as pessoas que treinamos têm os mesmos objetivos.”

Ela criou a marca com a intenção de fazer “heranças de caxemira para pessoas que querem investir em peças que amam, mais do que por serem apenas uma tendência.” Embora os conjuntos de rugby listrados tenham se tornado um dos itens mais hypados deste ano, é verdade que qualquer coisa feita com a cobiçada lã terá dificuldade em sair de moda.

“O peso da peça é o que a torna valiosa, porque cada fibra de caxemira é o que você está investindo”, diz ela. Quanto a abastecer seu guarda-roupa: “A cor é muito importante: todo mundo deveria investir nos seus neutros favoritos. Vamos continuar lançando ao longo das estações peças favoritas em novas cores.” Entre elas, estão os tons de rosa quente e azul cobalto. “São clássicos divertidos.”

Adições inteligentes para guarda-roupas de esqui também são uma especialidade. O mais importante, segundo ela, são “Coisas para arrasar na neve perto das pistas, e outras um pouco mais úteis se você está tentando ser atlética.” Hadid admite que é uma excelente esquiadora “de longa data”, mas observa: “Eu estive modelando e de salto provavelmente mais do que qualquer um deveria em uma vida inteira, e meus joelhos e tornozelos estão envelhecendo.”

Com experiência de primeira mão no mundo da moda, Hadid tem mais do que a maioria. Ela nasceu em LA, filha de Mohamed Hadid, o desenvolvedor imobiliário palestino conhecido por seus hotéis e mansões de luxo, e Yolanda, antes de começar sua carreira aos dois anos como modelo da Baby Guess. Ela teve sua estreia na New York Fashion Week em 2014 e logo dominou a indústria. Em 2016, ganhou o prêmio de Modelo Internacional do Ano no British Fashion Awards e foi escolhida como embaixadora da Tommy Hilfiger, o que levou à criação da linha Tommy x Gigi, que teve quatro coleções. Ela continua sendo uma das modelos mais bem pagas do mundo e segue desfilando: neste ano, para marcas como Miu Miu, Versace, Chanel e Victoria’s Secret.

“Eu fui muito sortuda no começo, trabalhando com todos os tipos de designers,” diz ela. “Quando eu visto uma roupa no trabalho, minha função é vender aquilo e prestar atenção nos detalhes: o que torna isso especial? O que não é tão bom nessa peça? É uma perda de aprendizado se você for uma modelo e não presta atenção nessas coisas.”

Ela reflete, então: “Guest in Residence é realmente uma culminação de todas as experiências e das pessoas que tive a sorte de observar e conhecer.” Seus dois heróis profissionais são Hilfiger e Virgil Abloh, este último que a ajudou com os conceitos iniciais de sua marca antes de falecer em 2021. “Ele me via como uma pessoa criativa. Quando alguém que você respeita e admira te vê dessa forma, isso pode ser transformador,” ela diz. Você pode ter certeza de que ela usará sua própria marca no grande dia, e muitos dos seus 78 milhões de seguidores no Instagram estarão torcendo para ter isso embaixo da árvore também. Hadid já “começou todo o design para o próximo inverno”, no entanto, quanto aos seus outros objetivos para 2025? “Eu não sou muito de fazer metas de Ano Novo,” diz ela. “Eu só continuo deixando as coisas boas fluírem e deixo a energia ruim, ou as pessoas, para trás.”

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

17.12.24
Gigi Hadid fala sobre sua casa em entrevista para Architectural Digest
Postado por Equipe GHBR
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Gigi Hadid lida com imagens que ressoam, poses que causam um impacto duradouro, visuais que fazem você parar. Como uma das musas mais proeminentes de uma geração saturada de imagens, muito mais do que qualquer outra antes dela, graças ao advento da internet, o impacto da modelo é permanente. Mas, com sua marca de suéteres de sucesso, Guest in Residence, ela não está tão preocupada com o legado pessoal. Na verdade, ela reflete sobre seu oposto: a transitoriedade.

“Somos hóspedes das casas em que vivemos, deste planeta, das roupas que vestimos”, diz Hadid sobre a história por trás de sua marca. Seus produtos são apresentados como “heranças do futuro”, feitos com caxemira de alta qualidade e um visual atemporal que trabalha em conjunto para servir a suas aspirações de ser passado de geração em geração. “Eu queria incentivar as pessoas a investirem nas peças que vão com elas ao longo da vida. [O conceito] tem um sentimento universal. Quando penso nisso no design, penso em madeira”, comenta. A nova localização da Guest in Residence em Los Angeles, a primeira loja física fora de seu ponto de venda em Nova York, apresenta uma abundância de madeira quente. A loja, que foi projetada em colaboração com o estúdio Yaoska Interiors, evita a futilidade estereotipada das boutiques minimalistas e esterilizadas de alta-costura, criando uma atmosfera acolhedora que combina perfeitamente com suas roupas de tricô. O espaço exibe o gosto de Hadid por “coisinhas, coisas feitas à mão, arte bonita e floristas”, e ela espera que um tabuleiro de xadrez, livros para folhear e algumas cadeiras confortáveis incentivem “uma sensação de que você está entrando na casa de alguém. Quero que as pessoas possam sentar e relaxar!”

A loja compartilha algumas semelhanças com a visão de Hadid para suas próprias casas na Pensilvânia e em Nova York: a madeira como uma “base” orgânica e estabilizadora, como ela descreve, para camadas de decoração eclética que oferecem a textura e a cor que ela deseja. Na moda, assim como no design de interiores, ela se tornou mais confiante em deixar essas camadas se destacarem à medida que cresce e se conhece melhor.

“A maneira como eu projetei e decorei minhas casas ou apartamentos no começo e a evolução do meu estilo de moda são similares”, ela explica. “Quando eu me mudei para Nova York, meu estilo estava sempre muito alinhado com as tendências e a forma como eu decorava meus apartamentos era dentro da minha zona de conforto e bastante simples. Eu tinha aquela vontade de me expressar através de objetos e coisas, mas não tinha a experiência ou os meios para ser mais criativa. Quando pude comprar meu primeiro apartamento e ter mais da minha impressão criativa nele, foi também a época em que meu estilo [de moda] estava meio: ‘Dane-se; eu posso acordar todo dia e me expressar e isso não é para a opinião dos outros’. E acho que cheguei lá em termos de me expressar nos meus espaços de convivência.”

Hadid se senta com a AD para discutir alguns lugares especiais em sua casa, as cores que ela mais tem se atraído ultimamente, e o problema tipicamente nova-iorquino que ela está resolvendo em sua residência em Manhattan. Leia abaixo entrevista completa e traduzida:

Em qual cidade você mora?

Eu moro entre Nova York e Pensilvânia.

Como você descreveria o estilo das suas casas?

Meu estilo geral é eclético, com um toque de fazenda industrial.

Adoramos conversar sobre paletas de cores e cores que estão em alta. Existe alguma cor da estação que você gostaria de ver por aí ou usar?

Para mim, é sempre o amarelo. O amarelo girassol é a minha cor da felicidade. Então, você me verá usando amarelo o tempo todo, em qualquer estação. Mas nesta estação, vamos ver… Eu adoro um vermelho cereja. Eu sei que isso é meio óbvio, talvez por causa do Natal, mas eu acho que um vermelho cereja bem vibrante, até nos pequenos detalhes, é tão fofo.

Qual é o seu dispositivo eletrônico ou eletrodoméstico favorito em casa?

Eu acho que o que eu mais uso é a minha Nespresso. E eu preciso do espumador de leite. Eles formam uma dupla.

Qual item de cozinha você usa todos os dias?

Eu acabei de ganhar um conjunto da Caraway, na cor amarela. Um novo conjunto de panelas faz você se sentir tão bem! Eu uso todo dia.

Qual é o seu ritual antes de dormir?

Eu vejo meu ritual de dormir como o momento após minha filha ir para a cama. Eu adoro o silêncio e gosto de estar sozinha, resolvendo coisas, como e-mails e outras tarefas que não consegui fazer durante o dia. Então, é basicamente um momento para relaxar.

O que é uma coisa que você gostaria de mudar na sua casa?

O meu espaço externo em Nova York está passando por uma reforma, porque tivemos um problema com ratos, e alguns dos designs originais do espaço não ajudaram a resolver esse problema. Então, estou ansiosa por essa mudança.

Parece que temos os mesmos problemas que você aqui em NYC! Você pode descrever um item da sua casa que você trouxe de uma viagem?

Fui em uma viagem da UNICEF para o Senegal e quando voltei meu segurança entrou em casa e disse: “Eu trouxe algo para você.” E ele me trouxe este [tambor], que ele comprou e levou de volta conosco. Desculpe, não consigo alcançar completamente para tirá-lo da prateleira e mostrar para você, mas ele é muito bonito! Foi um gesto muito atencioso e uma lembrança legal daquela viagem.

Qual cômodo da sua casa é o seu favorito e por quê?

Eu gosto de fazer com que minhas cozinhas sejam minhas salas de estar, então esse espaço ou, [minha filha] Khai e eu temos uma sala de arte que é muito especial para nós.

Para fazer artesanato ou como uma galeria?

Uma sala de artesanato. Tem uma parede lá que é a parede onde ela pode pintar dentro de casa. E fazemos todo tipo de coisa lá, como modelagem com argila, plástico retrátil e, obviamente, muito desenho e pintura. É bom para nós duas. Nós amamos.

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

09.12.24
Gigi Hadid concede entrevista para Elle Magazine
Postado por Equipe GHBR
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Para o lançamento da coleção da Miu Miu Select com curadoria da Gigi Hadid foi realizado um evento no Design Miami District na quinta-feira passada, e durante ele Gigi Hadid concedeu algumas entrevistas e uma delas foi para Elle Magazine onde ela falou mais sobre a minissaia viral da Miu Miu, roupas para encontros noturnos e o melhor conselho que ela já recebeu de Miuccia Prada. Leia entrevista completa e traduzida abaixo:

Por que você acha que a Miu Miu é tão popular agora?

É doce, mas hardcore. É legal, mas a qualidade é incrível, assim como o olhar para o design. É legal porque é tão muito bem feito. Além disso, acho que a Miu Miu parece uma garota de verdade, e não apenas uma marca. Ela tem lados diferentes de sua personalidade. É simples, é estranha, é sedutora… ela permite que você seja muitas coisas diferentes, como se a Miuccia [Prada] se recusasse a ser apenas uma pessoa.

Você a chama de Miuccia na cara dela?

Quando falo com ela diretamente, eu a chamo de Miuccia. Quando falo sobre ela, eu a chamo de “Sra. Prada”. Eu estava tão nervosa na primeira vez que nos conhecemos, nem sei dizer. Eu era uma jovem modelo em uma prova [em 2019], e ela entrou, me olhou e viu o look de passarela que eu usaria. Mas nunca vou esquecer.

O que tornou isso tão memorável?

Porque ela foi muito rápida e sabia exatamente o que queria, mas ela foi muito legal. Foi dentro e fora e ela não duvidou de nada; ela sabia exatamente como as roupas deveriam ficar em sua mente. Ela foi tão gentil com todos, mas também, realmente decisiva sem pedir desculpas. Foi como se uma lâmpada tivesse acendido. Eu pensei: “Uau, posso aprender com isso”. Você não precisa se desculpar por ter uma visão ou um ponto de vista. Seja gentil sobre isso e paciente, mas não há problema em saber o que você quer.

O que você costuma usar quando quer se arrumar?

Para festas, eu gosto de manter um pouco mais masculino, porque para mim, isso parece mais descolado e então você pode se sentir um pouco mais no controle. Compre uma boa jaqueta ou colete oversized. Dê a si mesma um pouco de volume e uma blusa maior Você se sentirá um pouco mais alta, e então pode usar uma camiseta ou uma regata, então quando estiver mais confortável, você pode relaxar um pouco. Não tem problema em não permanecer o mesmo, mesmo no intervalo de uma noite.

Que tal um encontro à noite?

Para um primeiro encontro, isso é controverso, mas ouça, eu gosto de algo sexy e algo que você possa usar por ai. Você quer ter certeza de que se sente você mesma, não o que outra pessoa quer que você seja. Então, para mim, eu amo uma calça social, uma calça de lã e uma regata sexy de algodão e um salto. Pode ser um salto gatinho se você quiser, mas só um pouco mais alto. Eu sei que esse não é um conselho padrão, como calças de trabalho, mas é muito legal. E para qualquer outro encontro, uma minissaia minúscula. Vá em frente! Seja estratégica: é uma camada de base e está lá para te exibir. Use uma camiseta pequena e uma jaqueta grande e, novamente, controverso, eu usaria um salto de verdade, com alguma altura. Uma saia bem curta com salto alto é ótima, não importa quão alta ou baixa você seja.

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

09.12.24
Gigi Hadid conversa sobre sua coleção com Miu Miu Select com a Interview Magazine
Postado por Equipe GHBR
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A Miu Miu Select convida os amigos da marca a fazer a curadoria de uma coleção altamente personalizadade suas peças favoritas, bolsas, sapatos, joias e óculos da nova estação. Essas seleções sempre ficam disponíveis para compra por tempo limitado em lojas fisícas e online.

A última edição do Miu Miu Select, com curadoria de Gigi Hadid, foi realizada na quinta-feira passada, no Design Miami District da Miu Miu, com uma apresentação da DJ Chloé Caillet.

Para esta edição, uma seção da boutique foi dedicada à seleção de Gigi Hadid. Para aumentar a exclusividade das peças, etiquetas costuradas à mão e assinadas por Gigi Hadid foram adicionadas às compras durante o evento. Todos os itens da série foram embalados em bolsas e caixas Miu Miu Select personalizadas.

Gigi Hadid conversou rapidamente com Interview Magazine durante o evento sobre a coleção, estilo das pessoas em Miami e muito mais. Leia a entrevista completa e traduzida abaixo: 

Gigi, essa é a Taylore.

Olá, eu sou a Gigi. Você está maravilhosa.

Obrigada! O que você está fazendo por aqui? Você parece ocupada.

Estou assinando essas etiquetas, e as primeiras pessoas que comprarem no meu Select receberão isso costurado em sua peça. Então faz parte da diversão.

Fabuloso. Você está trabalhando duro, assim como uma garota corporativa da Miu Miu.

Certo. Agora eu me sinto no meu próprio escritório da Miu Miu. [Risadas]

Eu tenho que te perguntar, você se identifica com a estética bagunçada da garota Miu Miu?

Sim. Alguém acabou de me dizer que minha meia-calça rasgou atrás, e eu disse a eles que isso faz parte da vibe.

Isso é quente.

Eu acho que o que a minha Select mostra é que eu acordo em dias diferentes me sentindo como diferentes garotas. Às vezes eu me sinto meio moleca, ou eu estou na fazenda e é centrado em ser mãe. Sou muito mais robusta nessa parte da minha vida. E então, alguns dias, eu acordo me sentindo mais feminina, mas meu lado feminino sempre tem algo um pouco mais ousado e descolado.

Sim.

Eu não acho que eu seja totalmente feminina, na verdade, isso não é verdade. Eu posso me produzir e ficar totalmente feminina, mas na maioria das vezes, há algo descolado.

Eu sinto isso. O que você acha do estilo de Miami? Você já observou as pessoas desde quando chegou?

Sim. Eu geralmente amo qualquer pessoa que esteja se expressando. Não acho que existam estilos ou tendências que eu não goste. Se alguém está fazendo isso e é verdade para ela, eu adoro isso. O que mais me irrita é quando você percebe que alguém está aderindo tanto a uma tendência que fica desconfortável com o que está vestindo.

Cem porcento. Bom, eu estou apaixonada pelo excesso de Miami. É divertido.

Pois é, se é excesso e faz sentido para eles, então estou obcecada. Eu adoro algo um pouco exagerado.

Eu também. Então é a semana da arte. Você está tentando comprar algum trabalho artístico enquanto estiver aqui?

Sou mais uma compradora de artistas menores. Minha amiga Austyn é incrível, ela é a única artista de quem comprei na Art Basel. Ela está em exposição esta semana. Então confiram sua arte, Austyn Weiner.

Legal. E o que você vai fazer depois disso?

Eu irei jantar em um restaurante grego que eu amo.

Fabuloso. Aproveite. Obrigada, Gigi.

Obrigada por vir. Foi bom te ver.

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

25.11.24
Gigi Hadid conversa com a Victoria’s Secret sobre campanha da coleção esportiva da marca
Postado por Equipe GHBR
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Em Setembro deste ano Gigi Hadid foi rosto da campanha das roupas esportivas da Victoria’s Secret ao lado de Imaan Hammam, Mayowa Nicholas, Taylor Hill, Jeneil Williams e Paloma Elsesser. Hadid conversou exclusivamente para marca sobre as peças, moda e como a coleção se encaixa em sua vida cotidiana. Leia entrevista completa e traduzida abaixo:

Qual é sua maneira favorita de se movimentar?

Correr atrás da minha filha de três anos.

Qual é o atributo mais importante que você procura em um sutiã esportivo?

Sustentação, mas leveza. Preciso que ele apoie nos pontos certos e também que eu não sinta que está me cortando em outros.

Aonde você iria com essa roupa?

A feira do produtor e depois caminharia até o rio com minha garotinha e depois correr para onde ela for. Isso poderia me levar a qualquer lugar.

Como você prefere fazer seu cardio? cardio às 7h ou festa dançante às 23h?

Acho que uma festa dançante. 23h parece uma boa hora para mim. Festa dançante às 23h eu poderia fazer. Mas também sou uma pessoa matinal, então adoro uma caminhada matinal em qualquer lugar.

Descreva esta coleção em uma palavra.

Conforto. É tão bom.

Quando você se sente mais como você mesma?

Quando estou cercada por pessoas que amo e me fazem rir. Sinto que as melhores partes de você aparecem.

Quando você se sente mais forte?

Depois de um dia inteiro com minha filha e eu a fazendo dormir na hora certa.

Por que você se exercita?

Para ser a melhor atleta que eu puder ser. Eu sinto fortemente que qualquer coisa que eu faça é um esporte no qual eu quero ser boa. Isso foi de equitação, a vôlei e até no boxe. Eu amo competir e amo vencer.

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

24.11.24
Gigi Hadid fala com W Magazine sobre retornar à passarela da Victoria’s Secret e festas de fim de ano em casa
Postado por Equipe GHBR
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Gigi Hadid está sendo um dos rosto da tão icônica e famosa campanha anual natalina da Victoria’s Secret e para combinar com isso e a época do ano que está chegando Hadid conversou com a W Magazine sobre seu retorno na passarela da marca, compartilhou suas dicas para sobreviver às festas de fim de ano, desde receber convidados e dar presentes até como manter a sanidade nos momentos menos animados. Leia a entrevista completa e traduzida abaixo:

Quero começar te parabenizando pela sua recente participação no Victoria’s Secret Fashion Show. Como foi voltar para aquela passarela depois de seis anos?

Era o trabalho dos meus sonhos quando eu era pequena. E, por causa da pausa de seis anos, esse desfile pareceu como se fosse a primeira vez novamente. Claro que abrir o desfile também foi empolgante. Eu realmente tentei viver aquela noite para minha versão adolescente, que costumava assistir ao desfile na TV e praticava a caminhada na frente dela.

Foi um momento e tanto quando você surgiu debaixo do palco.

Foi insano. Foi a realização de todos os meus sonhos de estrela pop.

E você disse que a Taylor Swift te ajudou a treinar para isso?

É engraçado porque quando eu falei isso no dia do desfile, eu estava falando sobre a plataforma que subia debaixo do palco. E aí, durante o desfile, eu acenei e as pessoas começaram a comparar com a forma como a Taylor abre seu show. Eu amo tanto ela como performer que seus movimentos já estão na minha memória muscular. Mas sim, eu estava falando sobre a plataforma. Isso foi algo que eu pratiquei no palco dela. Quero dizer, onde mais você poderia praticar isso?

Você praticou isso no palco dela?

Não para [a Victoria’s Secret especificamente]. Foi anos atrás, acho que na turnê do 1989. Eu estava lá para assistir ao show e, durante o ensaio dela, ela perguntou: “Você quer tentar sair debaixo do palco?”

Ok, estamos aqui para falar sobre a campanha de fim de ano da VS, mas ainda parece um pouco cedo para o Natal. Na sua opinião, quando as festas começam?

O Halloween é tão grande na minha casa, e acho que é aí que você começa a sentir o clima festivo novamente, quando as temperaturas começam a esfriar. Então, assim que chega o Halloween, a casa já está toda decorada, passando pelo Dia de Ação de Graças, o Natal, o Ano Novo e eu vou deixar a árvore de Natal montada até janeiro.

Você recebe em casa nas festas ou vai para outro lugar?

Normalmente, eu sou a anfitriã no Dia de Ação de Graças e no Natal. Sempre decoramos casinhas de gengibre, e nos últimos anos, eu assumi essa tarefa da minha mãe. Mas este ano minha mãe vai ser a anfitriã do Dia de Ação de Graças.

Alguma dica para ser uma boa anfitriã?

Eu tento usar uma decoração de mesa e utensílios neutros que eu possa usar todos os anos, e depois escolho um tema que posso mudar, como flores, abóboras ou objetos para o centro da mesa. Então, eu diria para investir em algo neutro que você possa usar em todas as festas, e depois variar nos itens extras.

Sua família usa pijamas combinando?

Sim, somos uma família de pijamas que combinam. Minha mãe nos obriga a tirar uma foto com pijamas iguais todo ano, e, na verdade, acabamos adorando. Fico feliz por termos pelo menos uma foto no dia, porque senão sinto que todas as minhas fotos são só da Khai, minha filha. Todo ano, alguém tem a responsabilidade de comprar os pijamas. Este ano, eu estava olhando a coleção de fim de ano da VS, e acho que vou comprar os pijamas e também os roupões fofos. Eu só quero usar um o dia inteiro.

Quando se trata de dar presentes, você é do tipo que deixa para a última hora ou vai comprando ao longo do ano?

Para minha família e minha filha, eu sou do tipo que planeja com antecedência. Mas eu faço cestas de presente para o escritório da Guest In Residence e para as pessoas com quem trabalho, e, para essas, meu cérebro funciona melhor quando eu compro e organizo tudo em uma semana. Para a Khai, gosto de pegar as coisas conforme as vejo e vou estocando, em vez de correr para o que parece óbvio na hora. Então, acho que depende. Às vezes sou uma planejadora, mas, outras vezes, meu cérebro funciona melhor de forma mais rápida, sem ser necessariamente de última hora, mas em um estilo rápido e dentro do tempo.

Você já sabe o que vai dar para seus amigos este ano?

É fácil quando eu encontro algo que acho que todos vão adorar, e uma coisa que vou dar para todas as minhas amigas é o calendário de Advento de Underwear da VS. Isso é genial. Sinto que todo mundo precisa disso. Eu ficaria tão feliz se alguém me desse isso, então, se alguém quiser me enviar, por favor, fique à vontade!

Alguma dica para manter a sanidade no meio da loucura das festas de fim de ano?

Tente aproveitar tudo. Romantize um pouco tudo isso. Pegue seu caderno, vá até a cafeteria e desenhe. Aproveite as folhas caindo, a neve, talvez faça algumas receitas. Abrace o romantismo da temporada quando as coisas começarem a ficar intensas.

Tradução & Adaptação: Gigi Hadid Brasil

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